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Exuberante: Capítulo 35

CENA 06: EXTERNA. MANHÃ. FACHADA DO CASARÃO


O instrumental segue. Os policiais saem da viatura com suas armas em mãos, eles se posicionam em volta da casa e se preparam para invadir.


FERNANDO – Não sinto que invadir seja uma boa ideia, e se eles fizerem algo contra ela?


POLICIAL – Nós sabemos o que estamos fazendo, não faríamos algo se fosse para prejudicar a vítima. A sua mulher sairá sã e salva, se prepare.


O policial se afasta e se junta aos outros. Fernando fica cada vez mais nervoso.


FERNANDO – (desesperado) MARIAA CLARAAAAAAAA!!!


CENA 07: INTERNA. MANHÃ. CASARÃO. QUARTO DE METRALHAS


SONOPLASTIA: https://youtu.be/9GLoNiICJ_8


Laura, Marcos e Ulisses seguem em uma grande discussão, distraídos da realidade. Maria Clara vai se levantando discretamente da cadeira e andando sorrateiramente pelo chão. A protagonista localiza uma pistola largada no chão e pega a arma. Ela realiza três disparos, cada um em um vilão, levando o trio ao chão, pegos de forma desprevenida. A polícia arromba a porta do quarto e invade.


POLICIAL I – MÃOS AO ALTO!


POLICIAL II – Os três estão rendidos!


FERNANDO  – Maria Clara, meu amor… quanta aflição eu passei!


Fernando corre até sua amada e lhe arranca um beijo, ele a abraça e os dois vão caminhando até a saída juntos. Enquanto os policiais algemam Ulisses e Marcos, sem que eles percebam, Laura pega a arma que Maria Clara usou (caiu próximo a loira) e mira na rival.


LAURA – (murmura) Eu não vou sair de cena sem deixar a minha marca…


Laura realiza dois disparos certeiros nas costas de Maria Clara, a it girl cai no chão e o sangue é derramado. Fernando entra em desespero. FADE OUT.


[Intervalo – IDA]: https://youtu.be/1GibqlgZmWI


🌌 • Em breve... Amores e conflitos estarão sempre presente em "Copacabana". • 🌌


[Intervalo – VOLTA]: https://youtu.be/pB4KRy7ORzE


CENA 08: INTERNA. TARDE. HOSPITAL PARTICULAR. SALA DE ESPERA


FADE IN. Fernando está aflito enquanto aguarda Maria Clara sair da sala de cirurgia. O médico chega na sala de espera e se dirige até o homem.


FERNANDO – E então, doutor, como é que ela está?


MÉDICO – Nós fizemos um raio x e quase que as balas perfuraram a medula espinhal, foi por pouco, mas graças à Deus essa perfuração não aconteceu. Ela poderia ficar tetraplégica. Agora, iremos apenas fazer a cirurgia para remoção das balas.


FERNANDO – E quanto à nossa filha?


MÉDICO – Era sobre isso que iria falar. Iremos ter que fazer uma cesariana forçada, pois o quadro é crítico devido à todas as circunstâncias que a Maria Clara se encontra. O senhor concorda? É isso ou/


FERNANDO – Nem complete a frase. É claro que eu concordo.


O profissional da saúde fica aliviado e retorna para a sala de cirurgia. CÂM foca em Fernando, apreensivo e faz takes alternados com Maria Clara sendo operada. FADE OUT.


CENA 09: PASSAGEM DE TEMPO


FADE IN.


SONOPLASTIA: https://youtu.be/n73KF5jCAzw


Nina, filha de Maria Clara e Fernando, nasce prematura aos sete meses de gestação;


Maria Clara e Fernando visitam Nina todos os dias no hospital, essa que está sob supervisão médica;


Beatriz encontra uma casa de repouso e se interna nela, para poder se reencontrar;


Renato trabalhando como stripper em uma boate gay para poder se sustentar;


MESES DEPOIS.


CENA 10: EXTERNA. DIA. SUBÚRBIO. PRAÇA


Várias pessoas estão reunidas na praça, assistindo ao casamento de Darlene e Matias. Os noivos estão no coreto em frente ao padre, trocando as alianças.


DARLENE – Eu, Darlene Sampaio, prometo estar contigo, Matias da Silva, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida.


MATIAS – Eu, Matias da Silva, prometo estar contigo, Darlene Sampaio, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida.


PADRE – Então, eu vos declaro casados! O noivo pode beijar a noiva.


Todos aplaudem. Dolores está com os olhos cheios de lágrimas de orgulho. Darlene e Matias dão um beijo de cinema. Em uma transição, todos os moradores do subúrbio estão em um grande almoço organizado pelos noivos para comemoração do casório.


JACQUELINE – Aí, finalmente a minha amiga casou!


DARLENE – Você também né, meu bem? Se arranjou com o Eduardo…


EDUARDO – Eu que saí ganhando tendo esse mulherão ao meu lado!


JACQUELINE – Para, Dudu… eu fico com vergonha.


JUDITH – Aí, esse meu genro é um gentleman mesmo… ainda é cheio da grana/


DOLORES – Menos, Judith!


Todos riem. Eduardo e Jacqueline se beijam, Darlene e Matias fazem o mesmo. Dolores e Judith ficam de vela.


JUDITH – Minha amiga, acho que estamos sobrando aqui…


DOLORES – Também acho.


JUDITH – Dolores do céu! Esquecemos de contar a novidade.


DOLORES – É verdade!


As duas se levantam de suas cadeiras e vão até o palanque, chamando a atenção de todos os presentes.


JUDITH – Atenção, pessoal! Atenção! Dolores e eu temos um anúncio a fazer.


DOLORES – É com muita honra que eu anuncio que eu e a Judith iremos abrir nosso próprio negócio juntas!


JUDITH – É isso mesmo! Iremos inaugurar um salão de beleza aqui mesmo no subúrbio, mas com os equipamentos da alta sociedade.


DOLORES – E tudo no precinho/


JUDITH – Pera aí, que história é essa de precinho? Eu quero ganhar dinheiro/


DOLORES – Não começa, Judith!


As pessoas dão risadas e aplaudem. Dolores e Judith se abraçam em comemoração. Darlene e Jacqueline trocam olhares de alívio por finalmente tudo estar em paz.


[Intervalo – IDA]: https://youtu.be/1GibqlgZmWI


🌌 • Em breve... Amores e conflitos estarão sempre presente em "Copacabana". • 🌌


[Intervalo – VOLTA]: https://youtu.be/pB4KRy7ORzE


CENA 11: INTERNA. NOITE. HOTEL DE LUXO. SUÍTE


Darlene e Matias entram no quarto de hotel para comemorar sua lua de mel. O homem joga sua amada na cama e monta em cima dela, lhe dando beijos por todas as partes de seu corpo.


MATIAS – Eu te amo, eu te amo. Muito, muito.


DARLENE – Também te amo muito. Você é o homem que eu pedi pra Deus.


Os dois sorriem e voltam a se beijar, trocando carícias e amassos. Em uma transição, eles estão vestidos com roupões e se dirigem até a varanda do quarto, sentando cada um em sua cadeira olhando para a vista mar. Eles brindam suas taças com champagne.


MATIAS – Tudo isso parece um sonho.


DARLENE – Se for um sonho, eu não quero acordar nunca.


MATIAS – Sabe, Darlene, eu agradeço todos os dias a Deus por tudo que a gente está vivendo. Foram tantas coisas que a gente viveu nesses últimos tempos, tantas provações… somos merecedores de tudo isso.


DARLENE – Verdade, meu amor.


MATIAS – E ainda teve a morte do Lineu que pra mim ainda é uma grande incógnita… e sabe que até hoje eu não sei onde você estava na hora que tudo aconteceu?


DARLENE – Vamos mudar de assunto, Matias? Eu não tô me sentindo confortável e hoje é pra ser um dia de comemoração.


MATIAS – Não, a gente não vai mudar de assunto. Darlene, eu não entendo por que toda vez que a gente toca nesse assunto você fica nervosa, desconversa… Você está escondendo alguma coisa de mim?


DARLENE – Não, é claro que não. É que esses assuntos de morte não me fazem bem, eu vou me deitar…


MATIAS – Nem ouse! Você só vai dormir depois que me contar onde é que você estava na hora que tudo aconteceu!


DARLENE – Tudo bem. Você me venceu. Eu vou te contar o que realmente aconteceu naquela noite…


[FLASHBACK INÉDITO].


NARRAÇÃO (Darlene): Quando eu vi o Hugo na festa, me despertou um ódio, uma sede de vingança… eu só queria acabar com aquele homem e tinha que ser naquela noite. Era a minha única oportunidade.



Darlene caminha pelos corredores e entra na antiga sala de Renato, pensando na possibilidade de Hugo estar lá. Ao entrar, ela acaba se deparando com uma pistola. Ela pega vagarosamente e se retira da sala, escondendo a arma de fogo que carregava.



NARRAÇÃO (Darlene): Eu peguei a pistola e quando voltei pro corredor, me deparei com o Hugo entrando na sala do Lineu com uma faca em mãos. Não pensei duas vezes e fui até ele, estava determinada.



Hugo surpreende Lineu, que fica extremamente nervoso ao ver o homem com o objeto perfurante apontando em sua direção.


LINEU – Larga essa faca, Hugo… você não querer sujar seu nome para sempre como um assassino.


HUGO – Acorda, Lineu. Tá cheio de gente nessa festa, diversos inimigos seus, cheio de pessoas com motivo pra te assassinar. Acha mesmo que só vão desconfiar de mim? Eu tenho muitas chances de sair ileso dessa. Essa festa foi minha oportunidade de ouro.


LINEU – Hugo, e todos os nossos anos de amizade? Você vai jogar tudo isso fora?


HUGO – AMIZADE? Você nunca foi meu amigo, seu desgraçado! Na primeira oportunidade, me chutou pra fora da emissora!


LINEU – VOCÊ COMETEU UM CRIME! Eu não podia te manter aqui.


Os dois seguem discutindo. Darlene observava tudo pela porta, ela vai entrando vagarosamente com a arma apontada para Hugo, que está de costas. Lineu percebe a presença dela e fica mais calmo, porém disfarça. No momento em que a loira prepara o gatilho, as luzes são apagadas e ela se desespera. Hugo sai de onde estava, assustado, mas Darlene acaba atirando e atinge o alvo errado: Lineu, que caiu estirado no chão, o tiro atingiu seu coração. Hugo se desespera com aquilo e sai correndo, Darlene se desvia dele para que ele não a veja ali. CÂM foca no olhar assustado da suburbana, que não pensa duas vezes e sai em desespero da sala, sem fazer barulho.


[FLASHBACK OFF].


MATIAS – Então… foi você quem matou o Lineu?


DARLENE – Sim… mas não era pra atingir ele, eu juro! Eu queria acabar com o desgraçado do Hugo! O Lineu acabou pagando por um erro meu…


MATIAS – Eu nem sei o que dizer.


DARLENE – Você vai me entregar pra polícia, não é?


MATIAS – Não, é claro que não. Foi um acidente e de qualquer maneira o Lineu não passaria daquela noite. Nós vamos levar esse segredo para o túmulo!


DARLENE – Aí, Matias, não tem um dia que eu não me culpe pelo que aconteceu… eu nunca vou me perdoar.


MATIAS – Calma, se acalma! Eu tô aqui pro que der e vier.


Matias abraça sua esposa, que está chorando rios de lágrimas. Ele a conforta com beijos na testa e carícias no rosto, repetindo diversas vezes que está tudo bem.


CENA 12: INTERNA. NOITE. NOVA YORK. RESTAURANTE


Laudicéia e Magda chegam no restaurante e são recepcionadas pelo anfitrião que as leva até a mesa reservada. Elas fazem seus pedidos e aguardam.


LAUDICÉIA – Ai, estou morrendo de fome…


MAGDA – Oh, I'm starving.


LAUDICÉIA – Tá debochando da minha cara?


MAGDA – Are you making fun of my face?


LAUDICÉIA – Dá pra você parar com essa palhaçada? Traduzindo para inglês tudo o que eu falo.


MAGDA – (tom baixo e incisivo) É pra ver se você se toca e para de falar essa língua xexelenta em local público. Está me matando de vergonha.


VOZ MASCULINA – (OFF) Eu sabia que essas vozes de taquaras rachadas me eram familiares…


As duas se viram e olham para a mesa que estava atrás delas, ao ouvirem aquela voz. CÂM revela Hugo, bebendo uma taça de champagne e erguendo para elas. Corta para a varanda do restaurante, os três se mudaram para lá, estão sentados numa mesa com vista para a Times Square, bebendo drinks.


LAUDICÉIA – Que desprazer te encontrar aqui, Hugo.


HUGO – Faço das suas palavras as minhas, cara Laudicéia.


MAGDA – É inacreditável como vaso ruim não quebra fácil, né?! Você sempre consegue dar a volta por cima.


HUGO – A maior prova viva de que vaso ruim não quebra fácil são vocês. Duas azedas que estão se sustentando aqui na América não sei como.


MAGDA – Eu que te faço essa pergunta: como está bancando essa vida de luxo se há meses atrás não tinha nem onde cair morto? Estava fadado à derrota.


HUGO – Além de ter talento para a arte, eu tenho meus dotes para negócios. Estou investindo em um novo mercado.


LAUDICÉIA – Qual? O da prostituição?


HUGO – Me respeite! (P) Estou aplicando golpes pelo mundo todo há algum tempo, me aproveitando de milionários burros que não sabem ter controle de suas próprias vidas. Desse jeito venho faturando horrores e bancando toda essa luxúria ao meu redor.


MAGDA – Sabia que vindo de você, boa coisa não era.


HUGO – Pode até não ser a maneira mais dentro da lei de se ganhar dinheiro, mas que rende, rende. E rende muito. Já, já me despeço das terras nova iorquinas, estou com viagem marcada para a Suíça. Se eu ficar aqui por mais tempo, é capaz do idiota que eu raspei cem milhões de dólares da conta me achar e me colocar no xilindró/


LAUDICÉIA – Pera aí, você conseguiu cem milhões em um único golpe?


MAGDA – Isso está ficando cada vez mais interessante.


HUGO – Pois é. É um grande esquema, que requer muitos riscos, mas que vale a pena no final.


LAUDICÉIA – Assim, você não pensa em ter mais duas pessoas ao seu lado pra embarcar nessa com você? Fazer tudo sozinho deve ser meio chato…


MAGDA – Concordo com a minha amiga.


HUGO – Estou entendendo a de vocês, haha. Bom, se quiserem se juntar a mim, estou de portas abertas. Nem Deus irá nos parar!


LAUDICÉIA – Então, eu proponho um brinde!


SONOPLASTIA: https://youtu.be/jRzRY9_ZisU


Eles erguem suas taças e brindam "ao sucesso". Depois, eles bebem e começam a conversar sobre a vida do estelionato. FADE OUT.



SONOPLASTIA: https://youtu.be/DGUxFUkfBX4


FADE IN. Visualizamos os principais pontos turísticos da cidade maravilhosa, como a Praia de Copacabana, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, amanhecendo ou anoitecendo por algumas vezes. 



CENA 13: INTERNA. DIA. PENITENCIÁRIA FEMININA. CELA


SONOPLASTIA: https://youtu.be/SEFjBtdMamY


Dias depois. Laura está deitada no colchão frio e cheio de ácaros da prisão. Um guarda bate na grade da cela da loira e chama por ela. A mulher se levanta.


LAURA – O que é que é?!


POLICIAL – Tem visita pra você.


LAURA – Visita?


CORTE RÁPIDO. 📺 


CENA 14: INTERNA. DIA. PENITENCIÁRIA FEMININA. SALA DE VISITAS


A porta da sala é aberta e Laura é jogada pelos policiais lá dentro, ela acaba caindo no chão e não olha para sua frente, mas rapidamente se levanta. Ao levantar a cabeça, ela se depara com Maria Clara.


LAURA – Eu não posso acreditar… como você tem a audácia de vir me visitar, sua vagabunda?


MARIA CLARA – Lembra daquela vez em que eu disse que você era coisa mixa? Vim aqui hoje te provar que isso que eu disse e todas as outras coisas eram verdade. Olha a que ponto você chegou.


LAURA – Tudo isso é culpa sua/


MARIA CLARA – Cala a sua boca que eu não permiti que você falasse! Eu estou aqui pra falar e você para ouvir. (P) Sabe, Laura, você fez tanto esforço, tantos malabarismos… pra acabar voltando pro seu habitat natural: a sarjeta. E eu, voltei pra posição de onde eu nunca deveria ter saído: superior à você.


LAURA – Cadela arrogante, mesquinha, soberba!


MARIA CLARA – Eu sempre fui modesta e pé no chão, mas você pede pra ser tratada como a cachorra que é. Você não merece o meu respeito nem o de ninguém. O que você fez é imperdoável e foi a troco de quê? De nada. No começo eu até te dei razão, pois realmente, você estava certa em querer fazer justiça pela sua mãe, até porque o Wagner não foi santo. Mas eu percebi que havia se tornado uma ambição sua, ódio e inveja. E essas coisas são tudo o que eu mais repugno na minha vida. Eu repugno você, pois você é a personificação de tudo isso. Só tenho um sentimento relacionado à você: pena. Pena de quem um dia venha a cruzar com você, pois ninguém merece ter esse desprazer. Espero do fundo do meu coração que eu nunca mais tenha que olhar pra essa tua cara na minha vida. 


LAURA – Já acabou, vadia?


MARIA CLARA – Sim, acabei. Falei tudo o que tinha pra falar.


LAURA – Pois então se prepara…


Laura surta e tenta avançar em cima de Maria Clara, as duas saem no tapa. Os policiais entram na sala e contém a antagonista.


LAURA – VOCÊ É UMA DESGRAÇADAAAAAA! EU VOU ACABAR COM VOCÊ, MARIA CLARA DINIZ! SE VOCÊ PENSA QUE VAI TER PAZ NESSA VIDA, TÁ MUITO ENGANADA! O MEU OBJETIVO NESSA VIDA É TE DESTRUIR E EU NÃO VOU DESCANSAR ENQUANTO NÃO CONSEGUIR ISSO!


MARIA CLARA – DÊEM PENA MÁXIMA PRA ESSA MALUCA! DOIDA!


Os agentes levam ela de volta para a cela e a trancam em solitária. Maria Clara se recompõe e respira fundo. FADE OUT.


CENA 15: INTERNA. NOITE. ESPAÇO FAMA. SALÃO


SONOPLASTIA: https://youtu.be/qiZKiAo5BFk


FADE IN. CÂM abre em plano geral no salão do Espaço Fama, que está repleto de convidados especiais, entre eles: Darlene, Jacqueline, Eduardo, Matias, Gustavo, Maurício, Lorena, Laísa, Dolores e Judith. Maria Clara e Fernando sobem ao palco e todos os presentes voltam suas atenções para eles.


MARIA CLARA – Boa noite à todos. É com muito prazer que eu, Maria Clara Diniz, venho a público acompanhada de meu esposo, Fernando Amorim, anunciar a reabertura da Emissora Vasconcellos nos próximos dias.


FERNANDO – Depois de mais de um ano de intenso trabalho, vencer o luto, finalmente estamos prontos para retomar as atividades. 


MARIA CLARA – E voltaremos com tudo, cheios de projetos interessantes e que com certeza entrarão para história, tal como o fundador de todo esse sonho: Lineu Vasconcellos, para sempre em nossas memórias.


Uma foto de Lineu em preto e branco aparece no telão e todos aplaudem com emoção. Darlene e Matias trocam olhares tensos, mas logo disfarçam. O foco volta para o palco.


MARIA CLARA – E agora, eu chamo ao palco para encerrar essa noite, um dos maiores nomes da música brasileira: Gilberto Gil!


A plateia vai à loucura. Em um corte suave, todos estão em meio ao salão. Gilberto Gil e sua banda estão no palco iniciando a apresentação.


SONOPLASTIA: https://youtu.be/IKcnZ0KumPI


GILBERTO GIL – A paz, invadiu o meu coração

De repente me encheu de paz

Como se o vento de um tufão

Arrancasse meus pés do chão

Onde eu já não me enterro mais


A paz fez um mar na revolução

Invadir meu destino

A paz

Como aquela grande explosão

Uma bomba sobre o Japão

Fez nascer um Japão da paz


Eu pensei em mim, eu pensei em ti

Eu chorei por nós

Que contradição só a guerra faz

Nosso amor em paz


Eu vim, vim parar na beira do cais

Onde a estrada chegou ao fim

Onde o fim da tarde é lilás

Onde o mar arrebenta em mim

O lamento de tantos ais [...]


Em meio a música, os casais da trama vão se beijando em takes alternados: Darlene e Matias; Jacqueline e Eduardo; Gustavo e Maurício. Dolores e Judith dançam abraçadas cada uma com seus pretendentes. Laísa e Lorena fazem companhia uma à outra, indicando uma reconciliação. CÂM foca em Maria Clara e Fernando abraçados em Nina, vivendo finalmente em tranquilidade e harmonia. Eles dão um beijo romântico, separam-se e abrem um sorriso mútuo. Em seguida, eles brincam com a filha.


Fim. 📸


"Em memória de Gilberto Braga (1945 - 2021)."


[Encerramento]: https://youtu.be/6CWI634VCsE




 

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